Novo blog!

Não sei se um dia voltarei a atualizar este blog, porém, atualmente, pretendo postar apenas no thaisgualbertog.wordpress.com. Visitem-me e comentem lá!

Thaís Gualberto.

Can I Be Your Lover?

“Um entreolhar, um convite. Passam os anos, mantém-se a cumplicidade. Um sorriso e ali estão as faíscas finais. Para o amor, para o etéreo. Mãos nas mãos, uma promessa. Os olhos se aproximam outra vez, os lábios se tocam. Lentamente. Intensamente. Uma delicada voracidade; a comoção profundo. O regozijo, a paixão. E o que palavras jamais descreveriam, os olhares decifravam. Os olhos limpidamente azuis dele, os olhos vividamente verde azulados dela. Ambos refletindo o mesmo sentimento, ambos captando o mesmo sentimento. Amtes de toda uma vida, amantes eternamente. Um amor incondicional, desmedido e ainda assim ponderado. Compreendiam-se, queriam-se, desejavam-se. A contemplação era apenas o começo de tudo; o constante conquistar, o constante cativar – era essa a magia entre eles. E ele não conseguia parar de admirá-la, como se estivesse pedindo uma sutil e silenciosa permissão para amá-la, para desbravá-la. E ela assentiu. Lisonjeada. Fascinada. Apaixonada.”

Leia o texto completo em Can I Be Your Lover?.

 

Expectativas Frustradas

“Quando há cerca de 4 meses o cantor Juan Gabriel anunciou um disco de duetos e a possibilidade de Christina Aguilera gravar uma das faixas com ele, imediatamente desejei que ela o acompanhasse em uma grandiosa performance da épica “Abrázame Muy Fuerte”… Bem, não sei se Xtina gravará ou não um dueto com o cantor, mas o fato é que fiquei animada e até mesmo comovida ao ler há poucos minutos que sim haveria um dueto para “Abrázame Muy Fuerte” e mais ainda porque o dueto seria com a Laura Pausini, de quem sou enormemente fã.”

Leio o texto completo em Expectativas Frustradas.

Nove Anos

“Precisamente às 15h23min há exatos 9 anos eu escrevia as primeiras palavras de ‪‎Centelha, livro cujas primeiras idéias surgiram em setembro de 2005 quando eu, aos 13 anos, me senti compelida a reescrever uma história pela qual tenho enorme admiração. Obviamente, desde uma perspectiva totalmente diferente, com personagens diferentes e bem mais complexos e realistas, psicologicamente falando. Em pouco tempo, já não era possível ali encontrar muito da história que inicialmente me inspirou; tratava-se de algo integral e originalmente meu.”

Leia o texto completo em Nove Anos

The Voice Brasil e a cultura da negação do mérito

A virtude reside no saber posicionar-se, no fazer sua opinião valer, em reconhecer que é melhor em cada coisa independentemente do que possam outros dizerem. Atitudes como as dos quatro técnicos do The Voice Brasil só colaboram para enraizar essa primazia por igualitarismos injustifcados tão propagados e vociferados nas mais distintas esferas; só colaboram para esse posicionamento paternalista dos que não querem assumir responsabilidades tão disseminado nas distintas esferas. Beira o engraçado que um reality show musical possa levar a uma reflexão sobre princípios, mas é exatamente disso que se trata… Reconhecer méritos é importante para todos, para que cresçamos nas derrotas e para nos sentirmos incentivados a melhorarmos cada vez mais nas vitórias.”

Leia o texto completo em: The Voice Brasil e a cultura da negação do mérito.

Cecelia Ahern – A Vez da Minha Vida

Postar via celular definitivamente não é tão interessante como postar via web. Rs. Costumava fazer isso sob o título Projeto 12, mas dada a falta de recursos tecnológicos, farei de maneira bem mais simplória.

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Em “A Vez da Minha Vida”, de Cecelia Ahern (autora de PS: Eu te Amo), conhecemos a Lucy Silchester, uma moça à beira do trigésimo aniversário cujas escolhas que fez e histórias que contou não são o que parecem, quando ao voltar do trabalho ela se depara com um envelope de ouro. Dentro dele, um importante convite: um encontro com vida, com sua própria vida.

Cuidado: a partir de aqui pode haver e spoilers
Do início ao fim da história, Vida é um mistério completo. Para mim, em particular, é bem irracional e mesmo bizarro imaginar uma empresa que oferece um serviço como o de Vida. Aliás, Vida pode às vezes ser assustador e de fato essa foi uma parte do enredo que tentei abstrair como sendo uma espécie de metáfora ou mesmo de licença poética – não é natural imaginar que um desconhecido saiba/consiga saber tanto sobre a sua vida como você mesmo.

Apesar da intromissão, Vida é incrível e sua relação com Lucy, mais que reservar grandes surpresas, nos leva a muitos risos. De maneira divertida e leve, Ahern nos conduz pela conturbada saga de Lucy, acompanhada por Vida, para consertar todas as mentiras e apuros decorrentes da pequena e aparentemente inofensiva mentira que ela contou três anos antes.

Uma relação conturbada com um pai, uma obsessão por não ficar até o fim, um rompimento, colegas de trabalho com apelidos peculiares (e ótimos!), um gato hermafrodita e personagens de grande coração; todos elementos que fazem de “A Vez da Minha Vida” muito mais que uma mera comédia, mas uma análise profunda de uma vida que em muitos momentos nos leva a refletir a respeito de nossa própria vida.

“Você não tem de ir a Katmandu para encontrar a paz interior, sabe, alguns de nós a conseguem aqui mesmo, na cidade. Em um banho de espuma. Com um livro ou com uma taça de vinho.”

“Você é incapaz de encontrar alguém porque está presa ao passado, então isso é um problema.”

“Aquilo saiu do nada, um comentário aleatório, e fingi não saber do que ele estava falando. Mas eu sabia”.

Nota: 9.00
Editora: Novo Conceito
Preço: R$24.90-29.90 (na maioria das grandes livrarias)

PS: Eu realmente adoraria um filme baseado nesse livro! *-*

Thais Gualberto.

Me Conhecendo Melhor…

Oi!

Primeiro post do ano e trago uma tag! 😀 Encontrei essa no Dreams AM e achei bem legal, por isso reproduzo aqui.

Todas as frases em negrito são verdade sobre mim!

Tenho menos de 1.65m.
Tenho uma cicatriz.
Gostava que o meu cabelo tivesse uma cor diferente.
Já pintei o cabelo.
Tenho uma tatuagem.
Eu nunca usei suspensórios.
Um estranho já me disse que era bonito/a.
Tenho mais de 2 piercings.
Já jurei algo aos meus pais.
Já fugi de casa.
Quero ter filhos no futuro.
Tenho um emprego.
Já adormeci numa aula
Faço sempre os trabalhos de casa.
Já estive no quadro de honra da escola.
Já disse “LOL” durante uma conversa.
Ainda choro a ver filmes da Disney.
Já chorei de tanto rir.
Já rasguei as calças em público.
Tenho uma doença de nascença.
Já tive que levar pontos.
Já parti um osso.
Já fiz uma cirurgia.
Já andei de avião.
Já fui a Itália.
Já fui à América.
Já fui ao México.
Já fui ao Japão.
Já fui à Suiça.
Já fui a África.
Já me perdi na minha própria cidade.
Já fui à rua de pijama.
Dei um pontapé a um rapaz onde dói mesmo.
Estive num casino.
Gostava de jogar verdade ou consequência.
Já tive um acidente de carro.
Já fiz ski.
Já entrei numa peça de teatro.
Já me sentei num telhado à noite.
Costumo pregar partidas às pessoas.
Já andei de táxi.
Já comi sushi.
Já tive um encontro às cegas.
Sinto falta de alguém neste momento.
Já beijei uma pessoa com mais 8 anos do que eu.
Já me divorciei.
Já gostei de alguém que não sentia o mesmo por mim.
Já disse a alguém que o/a amava, quando não era verdade.
Já disse a alguém que o/a odiava quando na verdade o/a amava.
Já tive uma paixão por alguém do mesmo sexo.
Já me apaixonei por um/a professor/a.
Já me beijaram na chuva.
Já beijei um estranho.
Fiz algo que prometi não fazer.
Já saí sem os meus pais saberem.
Já menti aos meus pais sobre o lugar onde estava.
Tenho um segredo que ninguém pode saber.
Copiei num teste.
Passei um semáforo vermelho.
Já fui suspenso na escola.
Já testemunhei um crime.
Estive preso/a.
Já consumi álcool.
Bebo regularmente.
Já desmaiei de tanto beber.
Estive bêbado/a pelo menos uma vez nos últimos 6 meses.
Já tomei drogas fortes.
Consigo engolir 5 comprimidos de uma vez sem problemas.
Já me diagnosticaram uma depressão.
Tenho problemas de ansiedade diagnosticados.
Grito com os outros quando estou enervada.
Tomo anti-depressivos.
Sofro/sofri de anorexia ou bulimia.
Já me aleijei de propósito.
Tenho medo de morrer.
Odeio funerais.
Já vi alguém morrer.
Tenho pelo menos 5 CD’s.
Tenho um ipod ou um mp3.
Sou obcecada por anime
Já comprei alguma coisa pela Net.
Canto bem.
Já roubei um tabuleiro de um restaurante de fast food.
Eu vejo o noticiário.
Não mato insetos.
Canto no banho.
Já fingi estar doente para não ir à escola.
Entro na internet pelo meu celular.
Ando no ginásio.
Sou fanático/a por esportes.
Cozinho bem.
Já fui de pijama para a escola.
Sou capaz de disparar uma arma.
Amo amar.
Eu já exkrevi axim.
Eu riu das minhas próprias piadas.
Todas as semanas como fast food.
Acredito em espíritos.
Já fui para uma prova sem estudar e tive boa nota.
Sou muito sensível.
Adoro chocolate branco.
Tenho o hábito de roer as unhas.
Sou bom/a a decorar nomes.
Associo músicas a pessoas/momentos.

A arrogância/infantilidade de Lulu Santos

YES, I’M BACK.

E não poderia voltar com tema mais oportuno, que é um dos meus favoritos: música.

Além de ter dedicado os últimos meses à monografia, o pouco tempo livre de que dispunha foi dedicado majoritariamente ao meu novo vício: The Voice season 5. Assisti cada um dos episódios, me empolguei com inúmeras perfomances de altíssimo nível e torci muito por vários candidatos. Tessanne Chin (the winner! *-*) foi uma das que torci por desde o começo da competição. Foi a primeira vez que acompanhei um The Voice US. Ano passado eu acompanhei o The Voice BR e, embora deteste o estilo musical entoado por Ellen Oléria, coloquei-a no meu top 5 da edição  pois ela tem o principal: voz. Diga-se de passagem, com técnica e com um timbre agradável e poderoso. A primeira edição, excetuando-se o fato de Ludmillah “PAH” dos Anjos ter sido semifinalista em lugar de Mira Callado, foi muito boa a meu ver.

Eis que começou a segunda temporada do The Voice BR… #MYGOD Já nos primeiros programas tive vergonha alheia de muita coisa que vi… Até fiquei feliz por perceber que mais candidatos estavam cantando músicas internacionais e sendo aprovados (só me desagradou a péssima pronúncia de alguns em inglês, incluindo o queridinho de muitos, Pedro “Quebra Blindex” Lima – apelido dado pela minha mãe), embora alguns jurados tenham feito a questão de expor um antiamericanismo barato do tipo “quero uma voz que cante em português mimimi” (para mim é uma pobreza de espírito enorme achar que só porque se passa no Brasil tem de cantar em Português e em ritmos típicos do país. A boa voz independe do idioma. Cada um que cante no idioma que quiser, my God!), porém, como um todo, a seleção foi péssima. Tanto comparada com a primeira edição da versão brasileira, como e, principalmente, comparada com a 5ª temporada americana.

A competição avançou e parecia que queriam selecionar os piores. Vozes realmente privilegiadas de candidatos com boa técnica foram prematuramente descartadas, ao passo que muitos esganiçados sobressaíram-se por: 1. Pressão de técnico puxa-saco; 2. Coitadismo (?); 3. Vontade de pseudo-bater-de-frente com os americanos (?); 4. Rostinho bonito (?). Anyway. Como isso é um post sobre especificamente um dos técnicos, não me estenderei mais falando da temporada como um todo.

Nessa edição Lulu Santos deu várias mostras de arrogância/infantilidade. Obviamente que ontem tive o ápice da idiotice dele, mas vamos por partes. Nas audições às cegas, ele e Carlinhos Brown viraram-se para Lucy Alves, porém Lulu disse que queria vê-la cantando sem a sanfona, marca registrada da cantora, que também chegou à final. What the hell ele queria vê-la sem a sanfona? É muito mais difícil fazer uma boa apresentação com sanfona que sem sanfona e, embora, eu não goste do estilo musical dela, ela se saiu muito melhor em todas as etapas que o finalista do próprio Lulu, afinal a voz dela não morre quando tem de cantar em tom mais baixo e ela é afinada.

O segundo momento foi na fase das batalhas… Ele criticou dois participantes do grupo de Claudia Leitte por terem cantado um samba ou pagode (não me lembro ao certo) demonstrando grande habilidade vocal em estender notas e fazer melismas, que segundo o técnico seriam características do R&B americano que não eram bem-vindas em uma música chamada (se não me falha a memória) “Adeus, América”. Nesse caso Carlinhos Brown fez coro a Lulu, enquanto Luiza Possi (assistente de Daniel), María Gadú e Claudia Leitte defenderam (e muito bem) os participantes alegando que eles fizeram o melhor: imprimiram a própria marca à música. WTH, Lulu? Sério que só porque o R&B americano se utiliza mais desses artifícios que isso é uma exclusividade da música americana?

Eis o ápice: no episódio final, enquanto o Tiago Leifert parabenizava o Sam Alves pela vitória, Lulu Santos toma o microfone das mãos do apresentador e grita: “ELES LÁ NÃO SABEM NADA!”, ao que Claudia Leitte aplaude ao colega e dá uns tapinhas no braço dele como quem diz “É isso aí!”.

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Sem brincadeira, nunca tinha visto um episódio tão idiota, ridículo, jardim de infância como esse. Explicando: Sam Alves participou do Blind Auditions da quarta temporada do The Voice US, mas nenhum dos técnicos (Adam Levine, Blake Shelton, Shakira e Usher) virou-se para ele, o que não chega a me surpreender, pois lá a exigência quanto à técnica é infinitamente maior. Então o Sr. Lulu conclui, em enorme demonstração de arrogância e infantilidade, que se ninguém lá virou para ele, mas aqui ele foi campeão, então é porque eles lá não sabem o que é bom… Que pobreza, Lulu… Que pobreza de argumento… Passou pela cabeça do técnico brasileiro que 1. Os candidatos disponíveis lá eram mais competentes? Particularmente considero 19 candidatos do top 20 US season 5 infinitamente melhores que o vencedor daqui. Danielle Bradbery, vencedora da quarta temporada também é tecnicamente infinitamente melhor que o aqui vitorioso. 2. A concorrência lá é maior, visto que fazer sucesso nos EUA é uma porta para o sucesso no mundo? 3. Os técnicos lá argumentam muito melhor tanto quando selecionam um candidato como quando dispensam um candidato? 4. Perder em um programa e vencer em outro não significa absolutamente NADA?

Enfim.

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@thais_gualberto

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Jojo Moyes – “A Última Carta de Amor”

Posso dizer com tranquilidade que esta foi a leitura mais rápida que fiz nos últimos dois anos. Quatro dias! Uma vergonha comparada aos tempos de Ensino Médio nos quais eu lia 300 páginas em 6 horas; uma glória para os tempos de graduação+ dores da trapezolgia+ dores provocadas pela DTM (disfunção temporomandibular) – todos fatores que retardam e atrapalham qualquer leitura. E foi uma leitura lindíssima!

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Autor: Jojo Moyes

Título original: “The Last Letter from Your Lover”

Editora: Intrínseca

Preço: R$ 29,90 (Livraria Saraiva)

Sinopse:

“Londres, 1960. Ao acordar em um hospital após um acidente de carro, Jennifer
Stirling não consegue se lembrar de nada. De volta à casa com o marido, ela
tenta, em vão, recuperar a memória de sua antiga vida. Por mais que todos à sua
volta pareçam atenciosos e amáveis, Jennifer falta alguma coisa. É então que ela
descobre uma série de cartas de amor escondidas, endereçadas a ela e assinadas
apenas por “B”, e percebe que não só estava vivendo um romance fora do casamento
como também parecia disposta a arriscar tudo para ficar com seu amante. Quatro
décadas depois, a jornalista Ellie Haworth encontra uma dessas cartas
endereçadas a Jennifer durante uma pesquisa nos arquivos do jornal em que
trabalhava. Obcecada com a ideia de reunir os protagonistas desse amor proibido
— em parte porque ela mesma está envolvida com um homem casado —, Ellie começa a
procurar “B”, sem desconfiar que, ao fazer isso, talvez encontre uma solução
para os problemas do seu próprio relacionamento.”

CUIDADO! A partir daqui há SPOILERS!

Minhas impressões: Não julgue esse livro pelo título! “A última carta de amor” a princípio pode parecer uma história água com açúcar, bobinha, mas não é nada disso! Ao menos para os que amam bons romances românticos, não é! A história é intrincada, bem e belissimamente construída. Jennifer Stirling e Anthony O’Hare são personagens grandiosos e sua complicada e comovente história de amor é contada de maneira extremamente coerente. Mais que isso, as indas e vindas do casal são tão intensas que é difícil que o leitor cogite corretamente o que irá acontecer. O desenrolar do livro é surpreendente. Ademais, é bastante interessante e acredito que também realista a maneira como a autora expõe a questão do que era ser uma mulher da classe alta na década de 1960.

Ponto fraco: Ellie Haworth poderia ser mais… A história dela por ela mesma é pouco empolgante e não me prendeu! Também gostaria que a espirituosa Yvone Moncrieff tivesse maior participação… E, sinceramente, choquei quando ela se comportou como a média das mulheres da época…

Ponto forte: Os altos e baixos de Jennifer Stirling & Boot, a maneira como Ellie Haworth altera o aparente destino da história de amor principal, o encontro de Ellie e Jessica, as descrições – tanto físicas como psicológicas. Um livro lindo, rico em sentimentos e muito bem estruturado. Tradução muito bem feita! Emocionante e inspirador! Desfecho LINDO!!

Nota: 9.5

xoxo

@thais_gualberto

Em Defesa de um Cabelo – Parte I

Indo direto ao cerne da questão: o que um novelista pretende, dadas as tendências sensacionalistas das telenovelas brasileiras (aka globais), ao convidar uma jovem de longos e divinos cabelos naturalmente ruivos para dar vida a uma personagem que terá câncer? Estarrecer é a única palavra que me vem à mente.

Há algumas semanas, um dos debates mais fervorosos da mídia era se a atriz Marina Ruy Barbosa, de 18 anos, iria ou não se desfazer de seu lindo cabelo em nome de sua personagem em “Amor à Vida”. Eu, que adorava a novela até o capítulo 10, ainda traumatizada com a cena dantesca de “Laços de Família”, parei de assistir. Não tenho estômago para essas palhaçadas. E explico porque chamo de palhaçada: Na vida real, quantas são as mulheres com câncer que se expõe sem cabelo com cabeça descoberta? A maioria das que não fica tão debilitada provavelmente usará perucas ou lenços, a depender de possibilidades e preferências. Logo, o mais realista seria se fizessem o mesmo que foi feito em “Ti Ti Ti” (2010) com a personagem da atriz Giulia Gam. Em tratamento contra câncer de mama, passou parte da novela aparecendo de lenço.

Felizmente, o autor, supostamente devido aos apelos do público, desistiu da ideia. Ainda assim, são muitas as perguntas que passeiam por essa minha mente inquieta. Por que nunca o personagem com câncer é do estereótipo homem-gordo-meia-idade-meio-calvo? Por que essa necessidade de SEMPRE apelar para jovens do sexo feminino nesses papéis (lembremos que na vida real feios  bonitos são acometidos por doenças)? Por que sempe querer mostrar o corte de cabelo? O que faz com que isso seja medida de competência desta ou daquela atriz?

Enfim, tenho muuito a escrever a fim de demonstrar minhas ideias quanto a tudo isso, de modo que aqui se inicia uma série de posts. Nesta, continuarei a argumetar, SEMPRE, em defesados cabelos…

xoxo

Thaís Gualberto

PS: Não deixem de comentar minhas unhas no “Totalmente Exagerada” da minha querida Simone!