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Can I Be Your Lover?

“Um entreolhar, um convite. Passam os anos, mantém-se a cumplicidade. Um sorriso e ali estão as faíscas finais. Para o amor, para o etéreo. Mãos nas mãos, uma promessa. Os olhos se aproximam outra vez, os lábios se tocam. Lentamente. Intensamente. Uma delicada voracidade; a comoção profundo. O regozijo, a paixão. E o que palavras jamais descreveriam, os olhares decifravam. Os olhos limpidamente azuis dele, os olhos vividamente verde azulados dela. Ambos refletindo o mesmo sentimento, ambos captando o mesmo sentimento. Amtes de toda uma vida, amantes eternamente. Um amor incondicional, desmedido e ainda assim ponderado. Compreendiam-se, queriam-se, desejavam-se. A contemplação era apenas o começo de tudo; o constante conquistar, o constante cativar – era essa a magia entre eles. E ele não conseguia parar de admirá-la, como se estivesse pedindo uma sutil e silenciosa permissão para amá-la, para desbravá-la. E ela assentiu. Lisonjeada. Fascinada. Apaixonada.”

Leia o texto completo em Can I Be Your Lover?.

 

Me Conhecendo Melhor…

Oi!

Primeiro post do ano e trago uma tag! 😀 Encontrei essa no Dreams AM e achei bem legal, por isso reproduzo aqui.

Todas as frases em negrito são verdade sobre mim!

Tenho menos de 1.65m.
Tenho uma cicatriz.
Gostava que o meu cabelo tivesse uma cor diferente.
Já pintei o cabelo.
Tenho uma tatuagem.
Eu nunca usei suspensórios.
Um estranho já me disse que era bonito/a.
Tenho mais de 2 piercings.
Já jurei algo aos meus pais.
Já fugi de casa.
Quero ter filhos no futuro.
Tenho um emprego.
Já adormeci numa aula
Faço sempre os trabalhos de casa.
Já estive no quadro de honra da escola.
Já disse “LOL” durante uma conversa.
Ainda choro a ver filmes da Disney.
Já chorei de tanto rir.
Já rasguei as calças em público.
Tenho uma doença de nascença.
Já tive que levar pontos.
Já parti um osso.
Já fiz uma cirurgia.
Já andei de avião.
Já fui a Itália.
Já fui à América.
Já fui ao México.
Já fui ao Japão.
Já fui à Suiça.
Já fui a África.
Já me perdi na minha própria cidade.
Já fui à rua de pijama.
Dei um pontapé a um rapaz onde dói mesmo.
Estive num casino.
Gostava de jogar verdade ou consequência.
Já tive um acidente de carro.
Já fiz ski.
Já entrei numa peça de teatro.
Já me sentei num telhado à noite.
Costumo pregar partidas às pessoas.
Já andei de táxi.
Já comi sushi.
Já tive um encontro às cegas.
Sinto falta de alguém neste momento.
Já beijei uma pessoa com mais 8 anos do que eu.
Já me divorciei.
Já gostei de alguém que não sentia o mesmo por mim.
Já disse a alguém que o/a amava, quando não era verdade.
Já disse a alguém que o/a odiava quando na verdade o/a amava.
Já tive uma paixão por alguém do mesmo sexo.
Já me apaixonei por um/a professor/a.
Já me beijaram na chuva.
Já beijei um estranho.
Fiz algo que prometi não fazer.
Já saí sem os meus pais saberem.
Já menti aos meus pais sobre o lugar onde estava.
Tenho um segredo que ninguém pode saber.
Copiei num teste.
Passei um semáforo vermelho.
Já fui suspenso na escola.
Já testemunhei um crime.
Estive preso/a.
Já consumi álcool.
Bebo regularmente.
Já desmaiei de tanto beber.
Estive bêbado/a pelo menos uma vez nos últimos 6 meses.
Já tomei drogas fortes.
Consigo engolir 5 comprimidos de uma vez sem problemas.
Já me diagnosticaram uma depressão.
Tenho problemas de ansiedade diagnosticados.
Grito com os outros quando estou enervada.
Tomo anti-depressivos.
Sofro/sofri de anorexia ou bulimia.
Já me aleijei de propósito.
Tenho medo de morrer.
Odeio funerais.
Já vi alguém morrer.
Tenho pelo menos 5 CD’s.
Tenho um ipod ou um mp3.
Sou obcecada por anime
Já comprei alguma coisa pela Net.
Canto bem.
Já roubei um tabuleiro de um restaurante de fast food.
Eu vejo o noticiário.
Não mato insetos.
Canto no banho.
Já fingi estar doente para não ir à escola.
Entro na internet pelo meu celular.
Ando no ginásio.
Sou fanático/a por esportes.
Cozinho bem.
Já fui de pijama para a escola.
Sou capaz de disparar uma arma.
Amo amar.
Eu já exkrevi axim.
Eu riu das minhas próprias piadas.
Todas as semanas como fast food.
Acredito em espíritos.
Já fui para uma prova sem estudar e tive boa nota.
Sou muito sensível.
Adoro chocolate branco.
Tenho o hábito de roer as unhas.
Sou bom/a a decorar nomes.
Associo músicas a pessoas/momentos.

“…he took the midnight train…”

Eu sou uma grande fã de Glee. Desde que vi o primeiro episódio da primeira temporada sabia que era mais uma daquelas séries que eu iria acompanhar até o fim. Tanto pela parte musical (amo grande parte das performances), como também pelas histórias de cada personagem. Rachel e Finn sempre foram meus favoritos.

Foi um “susto” acordar no último domingo e me deparar com a triste notícia sobre a morte de Cory Monteith, ator que dava vida ao meu querido Finn Hudson. Tanto quanto foi um susto, ao menos para mim, que desconhecia a história de vida do ator, há cerca de 4 meses saber que ele estava indo para a rehab por uso de drogas (sem essa de “abuso de substâncias”, não sou dada a eufemismos, dorações de pílulas etc.). Para quem sabe tão pouco quanto eu sabia àquela época, o ator começou a ter problemas com narcóticos antes da fama e muito precocemente, aos 13 anos. A causa da morte, infelizmente, não me surpreendeu: álcool e heroína, segundo as preliminares da autópsia. Lamentável, obviamente. Embora fã, entretanto, não o defenderei, pois ao se iniciar com isso, sabe-se bem a que caminho geralmente isso levará. Ele decidiu começar. Mas sim, estou triste por isso.

Não é a isso, contudo, que dedicarei esse post, mas sim ao “movimento” #RememberingCory.

Vi-o pela primeira vez quando interpretava Charlie em Kyle XY. Achava-o lindo! #18YearsCrush

Tornei-me fã a partir do primeiro episódio de Glee, quando Finn Hudson é flagrado cantando a memorável “Can’t Fight This Felling” no chuveiro do vestiário do McKinly High. Como esquecer as performances de “I’ll Stand By You” ainda na primeira temporada ou de “Losing my Religion” (fãs de REM que me desculpem) no episódio “Grilled Chee-sus” na segunda temporada; “You Only Get What You Give”, na terceira; “Barely Brething “, na quarta?

Mas as performances mais épicas foram as feitas junto de Rachel Berry (Lea Michelle), a grande estrela da série. A versão do casal para “Faithfully” no episódio 01×22 “Journey to Regionals” é emocionante, intensa e, ao menos para mim, supera de longe a original do Journey. Igualmente profunda e sentimental foi “Pretending”, uma canção original da série, apresentada no último episódio da segunda temporada. E como não citar a versão gravada para uma de minhas músicas favoritas ever, “Don’t Speak”, original do No Doubt? Dado meu amor por esta, duvidava que fosse gostar da versão Glee, mas amo-a tanto quanto a original e acredito que esta foi a música que possibilitou uma das melhores sequencias da série, no épico episódio “The Break-Up”, da quarta temporada.

Quando Finn Hudson enfrentou Brody e lhe gritou “Stay away from my future wife”, senti-me tocada tão profundamente… Jamais esquecerei o impacto que essa cena teve sobre mim… Causou-me tantas expectativas felizes quanto ao futuro do meu casal gleek favorito… Eu acreditei que Finn iria finalmente fazer com que Rachel se tornasse sua esposa e que com isso teria #FinchelForever… Agora jamais teremos isso…

Eu também sempre lembrarei como eu ficava feliz cada vez que via “o meu” Finn Hudson dizer coisas lindas sobre ou para Rachel… Eu também sempre pensarei nas músicas que sempre os imaginei cantar mas nunca chegaram a cantar… Mesmo as do Bryan Adams, ainda que ele não tenha permitido que a série usasse suas composições.

Eu espero sinceramente que Finn Hudson tenha um fim na série digno de seu enorme coração, da sua importância na trama e da memória de Cory como ator… I really miss Finn Hudson, I really miss Cory…

Rest in peace, Cory…

“Don’t tell me ‘cause it hurts…”

E no tempo livre…

Olá!! Quanto tempo não??

Faltei com a “um pouco mais sobre”, com o “projeto 12”, com minhas visitas em outros blogs, MAAAAS… Estou de volta! Como sempre, a faculdade sempre consegue afastar-me de algo e como não consigo distanciar-me do livro que escrevo, sobre para o meu dileto blog o vazio e a distância… Em outubro, com um pequeno feriadão (oi antítese!), colocarei em dia o Projeto 12 e todo o resto e algumas novidades…

Enquanto não chega outubro, entretanto, mostrarei hoje para vocês um dos meus maiores hobbies… Pode parecer meio bobo, mas suuuuper me divirto desenhando. Falo sobre parecer meio bobo porque não sou nenhuma expert, apenas diversão. E começou super por acaso, quando há 3 anos ou 4 eu resolvi desenhar na aula só para experimentar da sensação de uma certa personagem da série que escrevo. Gostei, virou mania e faço isso até hoje e durante as aulas mesmo – principalmente durante as mais monótonas ou de revisão, é simplesmente impossível para mim não fazer duas coisas ao mesmo tempo… – Aliás, no primeiro dia de aula desse semestre, meu professor de Análise Financeira II olhou meio torto para mim porque me viu desenhar quando ele entrou na sala.

Bem, desenho as personagens dos livros que escrevo – para cada capítulo, desenho todas as personagens femininas mais importantes, o que ajuda muito a descrever – e também algumas amigas, etc. Tudo muuito primário, mas feito com muito amor! Ah, e são todos relativamente recentes… Não gosto muito dos mais antigos. E antes que perguntem o que uma Sailor Moon faz em um dos desenhos, aquelas 5 são para uma festa à fantasia que logo escreverei.

Enfim, espero que gostem, mas que sejam sinceras em seus comentários.

Beijinhos e abraços!

@thais_gualberto

Aos pais…

… feliz dia!

Pos não só mães podem dedicar-se completamente, amar desinteressadamente. Essa tambmém é uma prerrogativa de pais… !Gracias por todo, padre!

“_ Parece que foi ontem primeira vez em que tive Mariana em meus braços e agora ela já vai se casar, formar a própria família… É difícil aceitar que a minha pequena vai partir tão brevemente…

_ Ela já não é uma criança, Eduardo… Eu mesma me casei aos dezoito anos…

_ Não é igual, Victoria… Seus pais já eram falecidos, você não tinha ninguém além de seus irmãos… Tinha de criar os próprios vínculos, vínculos que a vida lhe arrancou dura e precocemente, assim como em meu caso, que fui criado por minhas tias… Enquanto Mariana tem a todos nós… E ela foi uma criança tão linda, tão especial, educada, inteligente… Ela adorava ir para a empresa comigo… Acordava cedo e pedia para tia Alice vesti-la e colocar no cabelo um laço que combinasse com o vestido, quase sempre florido. Na hora em que íamos tomar o café da manhã me abraçava, me beijava e depois dizia que ia comigo para empresa, porque era lá onde ela ia trabalhar quando crescesse… E lá ia ela no carro comigo… […] E quando chegávamos, ela alegrava a todos com seu sorriso ingênuo de menina de quatro, cinco anos… Fazia questão de me dar a mão, sentia-se a primeira-dama do Grupo Arriaga… Com a outra, ela sempre carregava uma boneca… E depois ficava sentada em um cantinho do escritório, brincando com a boneca da vez […] De vez em quando ela largava a brincadeira e sentava no meu colo… Começava a fazer perguntas, quase sempre as mesmas… E eu adorava aquilo… E ela sempre tão carinhosa… Tão adorável…”

Eduardo tinha lágrimas pelo rosto. Apesar dos anos, tinhas aquelas lembranças nítidas, vivas em sua memória. Era como um filme, cena após cena. […]

_ Mariana nasceu em um período difícil para empresa, Cristina estava a poucos dias de dar a luz e se afastaria tão logo se iniciassem as contrações… E eu queria estar todo o tempo com minha filha-recém nascida, mas não podia por que não tinha a quem confiar a empresa… Então tia Alice ia todos os dias comigo para cuidar de Mariana, pois eu queria que ela estivesse próxima de mim, porque ela tinha sido praticamente abandonada por Rosa e precisava mais de mim naquele momento que qualquer um de meus outros filhos… Tudo o que eu fazia era por eles, principalmente por ela… Minha menininha de olhos vivos, atentos; dedos pequeninos e muito amor… Foi tão gratificante e emocionante ouvi-la balbuciar “papai” quando tinha sete meses… E os primeiros passos, eu estava perto… Não há dinheiro capaz de pagar por momentos como estes… O primeiro dentinho que nasceu; o dia em que a escutei ler pela primeira vez, aos quatro anos; a primeira tentativa de desenhar a família; o primeiro dente que caiu; a primeira virose; o primeiro tombo; a primeira de inúmeras notas máximas no colégio; a primeira apresentação de canto; a primeira festa de formatura, ainda na escola primária; o primeiro salto alto; o primeiro estojo de maquiagem; o primeiro daqueles dias que só as mulheres conhecem; o primeiro beijo; o primeiro namorado; a festa de quinze anos; a decisão de qual carreira seguir; a formatura no colegial… Todos momentos nos quais eu estive com ela e ajudei-a a superar, no caso dos mais difíceis, os quais nem todos eu era a pessoa mais adequada para orientá-la, mas ainda assim eu me esforçava para merecer o título de melhor pai do mundo que ela sempre fez questão de ostentar com tanto orgulho e alegria… E agora ela está noiva… Mais um momento que eu presenciei…”

(Trecho de Primavera, por Thaís Gualberto)

xoxo

@thais_gualberto

Insônia de Férias

Pensar no meu livro. Não. Pensar em músicas de que gosto. Não. Pensar em inglês, em espanhol. Não. Virar para o outro lado. Não. Contar carneirinhos. Nunca tentei, mas duvido da eficácia.

Todas as férias experimento uma estranha sensação. Nos primeiros dias consigo dormir maravilhosamente bem e relativamente rápido. Conforme os dias se passam, entretanto, meu sono parece desaparecer. Agora, última semana de férias, últimos dias antes que se inicie o quarto período, simplesmente não apago. Acordo cedo (por volta das 6:00, 7:00 da manhã) e mesmo à meia-noite não tenho sono.

Talvez de fato não exista explicação. Talvez seja o fato de eu não estar cansada, de não tomar 4 ônibus por dia 5 dias por semana, então o dia acaba e eu ainda tenho disposição para mais meio. Talvez seja falta de listas de Macro, Micro ou Cálculo. I really don’t care. Eu quero conseguir dormir! É horrível deitar na cama, cobrir-se, fechar os olhos e sentir-se como um empanado sendo enfarinhado. É péssimo saber que já está a mais de uma hora e meia tentando dormir. E pior: todas as férias são assim! Faça eu o que for, não terei sono no final do dia…

Com vocês é assim ou sou eu uma total estranha?

Bem, quem sabe tentar o sugerido no 30 Day Song Challenge do facebook seja eficaz… Talvez eu deva experimentar escutar a canção do Jigglypuff ou ainda Secretly, da Jennifer Lopez, que são simplesmente as músicas maais sonolentas que conheço…

Boa noite, excelente sono e bons sonhos a todos.

xoxo

@thais_gualberto

Amigas…

“Não fazendo nenhum ruído, María Elena cautelosamente girou a maçaneta. A porta estava destrancada e, devagar, empurrou-a. Sentada e muito concentrada, lá estava Cristina, com os óculos diante os olhos verde azulados, a blusa lilás impecavelmente abotoada até o penúltimo botão e o cabelo farto e loiro emoldurando-lhe o rosto com perfeição. Minha amiga sempre bela, responsável e competente…

_ Não acha que está trabalhando demais, Cristina? – irrompeu María Elena.

Os olhos de Cristina levantaram-se imediatamente. A nova cor do cabelo de María Elena provocou-lhe um espanto inicial, mas não tardou em levantar-se e correr até a amiga.

_ María Elena! – gritou contente. – Um tanto quanto moderno, surpreendente e pouco conservador o tom vermelho de seu cabelo, porém ainda assim elegante e sofisticado…Acho que adorei! – comentou, sincera e sorridente. – O contraste com seus olhos é perfeito!

_ Exatamente o que acho… Luis Enrique pareceu um pouco assustado… – contou, entre risos.

_ Está na cidade há quanto tempo? – quis saber Cristina, incrivelmente empolgada.

_ Acabei de chegar! – respondeu a advogada, com enorme naturalidade. – E você, há quanto voltou do Japão?

_ Quase três semanas… Tive de antecipar minha vinda, graças a alguns estorvos que mantemos na empresa… – explicou, em sádico tom, retornando para seu habitual lugar. – Felipe e Miguel chegaram ontem… E aconteceram tantas coisas nesses dias… Foram realmente bastante intensos… A propósito, Eduardo perguntou-me sobre você…

Como presumira, Eduardo deve estar ansioso por explicações… Um enigmático sorriso surgiu no rosto de María Elena.

_ O que acha de almoçarmos juntas e termos uma partida de tênis no sábado, pela manhã? – sugeriu a ruiva.

_ Ótimo e completamente adorável! Assim terei tempo suficiente para contar o quão agitadas foram as últimas horas e também para saber como foi passar um desagradável mês no litoral… – expôs Cristina, rindo.

_ Acho que acabei de cometer uma loucura!

A exclamação veemente chamou a atenção de María Elena, que se virou para trás. Até então, Victoria não percebera que Cristina não estava sozinha. Surpreenderam-se duplamente.

_ María Elena?

_ Victoria? Desde quando conhece Cristina?

_ Eu que pergunto desde quando ela te conhece, María Elena… – disse Cristina, estranhamente confusa.

_ E vocês? Há quanto se conhecem? – perguntou Victoria, aparvalhada.

As três entreolharam-se atordoadas. Mesmo sem nenhuma resposta, estava claro que todas já se conheciam. Havia bastante tempo e eram bastante próximas. […] Inegavelmente estavam contentes com a descoberta. […] Sorriram e deixaram suas respectivas posições, encontrando-se em um coletivo abraço.”

(Trecho de Centelha, de Thaís Gualberto)

É difícil dizer que alguém é de fato seu amigo. É difícil dizer quando se pode ou não confiar, quando os interesses não são o afeto mas sim outros. Ainda assim, o coração reconhece os verdadeiros amigos, as dificuldades os selecionam, a razão os explicita. E tal como o verdadeiro amor, a verdadeira amizade perdoa, reconhece e não enxerga limites de tempo ou distância. E que assim sempre seja com meus verdadeiros amigos. E que com minhas melhores amigas seja sempre como as melhores amigas de minha ficção, como as melhores amigas que eu sonhei, porque eu posso dizer que tenho amigas tão boas amigas como essas três acima.

Feliz dia do amigo, amigos!

xoxo

@thais_gualberto

TOP 11 – Latin!

Já faz um boom tempo sou muito ligada à cultura latina. Não por ser neta de espanhóis, mas sim por amor ao México, meu favorito entre os países hispanohablantes. E bem, com issosou autodidata de Espanhol e como pretendo fazer o DELE (Diploma de Español como Lengua Extranjera), aqui estou eu, outra vez rendida ao meu incurável vício, que é assistir novelas mexicanas (adoro, podem rir) e também às músicas em espanhol, as quais transmitem tanto sentimento e paixão… Por isso, hoje lhes trago aqui um top com as minhas 11 músicas favoritas em espanhol no momento… Ah, não estão por ordem de preferência!

!Ojalá les guste a ustedes!

Luis Miguel – Por Debajo de la Mesa

Talvez essa seja a mais surpreendente das músicas que cito, pois é a mais ‘tipicamente’ latina, assim digamos. Na verdade gosto muito de muitas músicas que são beem mais tipicamente latinas, mas elas não estão entre as minhas favoritas e que mais me inspiram, então, infelizmente, não as mostro aqui. Gosto especialmente desta por ser intensamente romântica e inegavelmente inspiradora para grandes momentos de intenso e verdadeiro amor. Destaque para o trecho Y es que no sabe lo que tú me haces sentir…

(in Romance, faixa 03, 1997)

 

 

 

Celine Dion – Amar Haciendo el Amor

Surpreendente também é citar a canadense Celine Dion nesse top. Uma música perfeita para a proposta das aulas de Português e Redação do começo do meu 2º ano do Ensino Médio, cujo tema central era ‘Erotismo não é vulgar, tampouco pornografia’. Essa música é uma prova disso. Metafórica, intensa e passional sem perder a compostura. Isso sem falar na maravilhosa voz de Celine, que canta muitíssimo bem em espanhol.

(in Let’s Talk About Love, faixa 07,1997)

 

 

Dulce María – Irremediablemente

Imagino que serei duramente criticada por esta citação, mas sim, sou fã de Dulce María, de RBD e como, confessa fã de novelas mexicanas, sou fã da primeira temporada de Rebelde. E Dulce María é uma excelente compositora! Comecei a conhecer as letras dela quando ainda existia o RBD e algumas das composições dela foram gravadas pelo grupo. Surpreendeu-me gratamente que eram as melhores faixas e não me assustou que tenha sido ela a que gravou o melhor álbum solo entre seus ex-companheiros de banda e novela. Amo muuitas das músicas do Extranjera, mas destaco esta por ter-me conquistado imediatamente.

(in Extranjera – Segunda Parte, faixa 02, 2011)

 

Jennifer Lopez – Como Ama Uma Mujer

Faixa título do único álbum inteiramente em espanhol de Jennifer Lopez, Como Ama Uma Mujer é uma das canções mais intensas que conheço. Seis minutos de fortes sentimentos e o essencial toque dramático também tão presente no visceral emocional latino. Até me deprime um pouco que, como tantas outras, J.Lo venha-se focando no vendável Dance/R&B, pois eu adoraria um novo disco em espanhol e emocional como esse. Melhor parte da música? Y he amado como ama una mujer, que ve en su hombre el paraíso. Si me entregué lo hice total y si fallé volví a empezar…

(in Como Ama Uma Mujer, faixa 03, 2007)

 

Maná – Labios Compartidos

Grupo mexicano conhecido por algo do tipo ‘latin rock’, Maná tem lindas letras e ritmos cativantes. Quem não se lembra de “Vivir sin Aire”, tema da novela “Mulheres Apaixonadas”? Não me lembro se essa que trago foi tema de alguma novela brasileira, mas sem dúvidas é maravilhosa. Ritmo complexo, cantada com intensidade, letra original apesar de falar do tão abordado amor. Te amo con toda mi fé sin medida, te amo aunque estés compartida…

(in Amar es Combatir, faixa 02, 2006)

 

RBD – Qué Hay Detrás

Se eu não citasse RBD, eu não seria eu, ainda que eu não seja uma fã fanática. Lembro-me perfeitamente da primeira vez que escutei a música, em março de 2006, presente no segundo álbum da banda, gravado ainda durante a novela e em 2005. Imediatamente tornou-se a minha favorita deles e por um simples motivo: encaixava-se perfeitamente ao primeiro volume da série que escrevo, apesar de meu livro não ser centrado em adolescentes. Foi uma das canções que mais escutei para escrever e por isso sempre terá um significado mais que especial para mim. O trecho específico? Puedo ver, desde aqui, mis recuerdos persiguiéndote. Puedo ver el perfil de mi sombra sobre la pared…[…] En medio de la soledad, sigo pensando en ti…

(in Nuestro Amor, faixa 10, 2005)

 

Shakira – Tú

Não cito a óbvia “Estoy Aquí”, mas sim outras das canções que me inspirou durante a primeira redação do volume I. “Tu” conquistou-me pela intensidade, pelos sentidos e significados. Uma verdadeira canção de amor que me toca profundamente cada vez que a escuto. Uma boa lembrança do tempo em Shakira assumia-se como latina em vez de adotar a atual imagem rebolativa e vendável que canta R&B e reggaeton. Porque eres tu mi sol, la fé com que vivo, la potencia de mi voz, los pies con que camino…

(in Greatest Hits, faixa 13, 2003)

 

Thalía – Olvídame

Foi muito difícil escolher apenas uma entre as músicas já gravadas por Thalía. Ainda que eu a abomine como atriz (não existe novela mexicana pior que María la del Barrio – simplesmente odeeeeeio), como cantora considero-a excelente. Desviou-se por pouco tempo da música latina e a ela retornou em seus últimos três álbuns. Escolhi essa por ter-me também servido como inspiração para o meu ‘OTP’, como diria minha amiga Vanessa, e por ter a tão falada por mim intensidade latina. Y no busques donde nada encontrarás y se escuchas voces solo son los ecos de tu soledad…

(in El Sexto Sentido, faixa 06, 2006)

 

Christina Aguilera – El Beso del Final

Do único álbum em espanhol gravado por Christina Aguilera, fico com esta por seu inegável e apaixonante ritmo latino, pela profundidade da letra, pela intensidade com a qual é cantada, passando de modo veemente toda a dor contida nas palavras que a compõem. Como as últimas, também me foi inspiradora, porém não para o casal protagonista. Aliás, adoraria que Christina voltasse a gravar em espanhol… *.* Yo te conozco y sé que algo no anda bien. Ven, díme la verdad… No quiero imaginar que fue el beso del final…

(in Mi Reflejo, faixa 03, 2000)

 

Ricky Martin – Tal Vez

Também foi muuuito difícil escolher apenas uma entre as belas músicas já gravadas pelo cantor porto-riquenho. Lembro-me de quando o clipe da canção estreou na MTV e no primeiro verso apaixonei-me. Uma típica canção em que o eu-lírico mostra-se arrependido por seus erros e desesperadamente clama por recuperar seu grande amor. Soa piegas, mas adoro e isso me inspira. Y yo por mi parte propongo intentarlo de nuevo, volver a empezar. Que por más que lo pienso no encuentro una sola razón para seguir sin tí…

(in Almas del Silencio, faixa 02, 2003)

 

Laura Pausini – Víveme

Conhecida no Brasil por suas canções em italiano (que eu adoro!), Laura Pausini é famosa entre os hispanoamericanos cantando em espanhol. Tanto é assim que a música que aqui menciono foi, em 2005, tema de uma das mais belas novelas mexicanas, a latinamente intensa “La Madrastra”. Foram 125 capítulos com uma das mais viscerais canções de amor que conheço embalando o belíssimo e maduro casal protagonista da trama. E mesmo que nao goste de novelas mexicanas, escute a música e atente na letra, pois é uma veemente declaração de amor, com a qual ainda me emociono cada vez que escuto si, entre mi realidad, hoy yo tengo algo más que jamás tuve ayer; necesistas vivirme un poco más… Víveme sin miedo ahora, que sea uma vida o sea una hora… Para quem prefere Laura em italiano, procure por “Vivimi”.

(in Escucha, faixa 02, 2004)

 

Alejandro Sanz – Desde Cuándo

Tema de Gabi e Pedro em Ti-ti-ti 2010, não descansei enquanto não tive essa música. Amor, intensidade (sei que já estão fartos da palavra, eu também), verdade. A primeira vez em que a escutei inteira chorei; se escutá-la atentamente, sei que tornarei a chorar. Muito, muito bonita; tocante, profunda e sem ser de dor de cotovelo… Te he buscado en un millón de auroras y ninguna me enamora como tu sabes y me he dado cuenta ahora…

(in Paraíso Express, faixa 02, 2009)

 

O que acharam? Conheciam-nas? Gostaram? Não deixem de comentar!

xoxo

@thais_gualberto

Stop crying your heart out

É muito fácil botar tudo a perder. Um pouco de distração, de excesso de confiança e lá se vai o que a princípio parecia tão sólido, certo de acontecer. E como é difícil lidar com isso! O ego não suporta; o alter ego desvanece. Litros de lágrimas são derramados, soluços, gritos abafados de ódio para consigo próprio. Não há derrota pior do que perder para si próprio.

E digo isso porque o resultado alheio é algo que ignoro completamente. Bom ou ruim, não me pertence. Eu quero ser a melhor, mas a melhor em relação a mim e ver, por tão pouco, destruída essa possibilidade, é aterrador.

Buscar culpados para algo que apenas cabe a nós mesmos é impossível e apenas torna tudo mais difícil. Buscar culpa é o que nos resta. Culpar algo, circunstâncias; não pessoas. Muitas semanas sem qualquer descanso? Excesso de atividades, de criatividade, de avaliações, de cobrança? Necessidade de qualquer vã abstração? Talvez. Motivo para sentir-me resignada? Nenhum. Não há como se livrar do sentimento de fracasso quando o único culpado é você mesmo. Não há como não se martirizar depois que se reconhece como causador da própria derrota para consigo próprio.

O que fazer diante isso? Nada! Nada! Está-se impotente, imobilizado em si próprio, incapaz de qualquer coisa que possa alterar as conseqüências do dia, dos dias que antecederam ao indiscutível fracasso.

Conformar-se? Não. Nunca, jamais, em tempo nenhum. Desistir? Tampouco. Ignorar? Impossível. Tomar como exemplo, como incentivo pelos dias que virão, como lição para que já se cometa os mesmos tolos erros. Acreditar? Sim, sempre. Quando se é bom, você jamais deixa de ser bom. Quando se é o melhor para si próprio, haverá sempre uma nova oportunidade de a todos também mostrá-lo. Por maior que seja o sentimento de culpa, quando se é competente, sempre o será. Never let your star stop shinning…

Stop Crying Your Heart Out – Leona Lewis

Camino Al Sol – RBD

“If I fail, if I succed, at least I lived as I believe…”

“You’re a winner, for a lifetime, if you see that’s one moment in time…”

Whitney Houston – Greatest Love of All & One Moment in Time

Uma breve pausa… (II)

Meados de junho + fim de semestre = semana de provas.

Abandonarei o blog até o dia 22/06 para me dedicar quase integralmente às sete disciplinas que estou cursando em Economia.

Terminadas as provas, estarei de férias e voltarão os posts, bem como tornarei a comentar em seus blogs. ^^

Obrigada pela compreensão!

Beijos e abraços e boas provas para todas as que estiverem na mesma situação!